sábado, 14 de novembro de 2009

Gonçalo Lourenço Botelho de Castro e Baltazar de Sousa Botelho de Vasconcelos Governaram o Piaui

Gonçalo Lourenço Botelho de Castro é nomeado segundo governador da Capitania do Piauí, por decreto de 8 de novembro de 1768. É empossado a 3 de agosto de 1769 e fica no cargo até o dia 1 de janeiro de 1775. No seu governo o cruel coronel João do Rego impõe guerra às nações indígenas Gueguês e Acroás.

A Capitania do Piauí foi administrada por uma Junta de Governo, no período de 2 janeiro de 1775 a 12 de dezembro de 1797, constituída por Antônio José de Morais Durão, João do Rego Castelo Branco e José Esteves Falcão.

A 12 de dezembro de 1797 é nomeado João Amorim Pereira para governar a Capitania do Piauí.

A 13 de junho de 1811 a capitania passa a ser governador novamente pela Junta de Governo, constituída por Luís José de Oliveira, Luiz Carlos Abreu Bacelar e Severino Coelho Rodrigues.

O Piauí volta a ser subordinado à jurisdição do Maranhão até o dia 10 de janeiro de 1814, com a posse do governador Baltazar de Sousa Botelho de Vasconcelos, na Capitania de São José do Piauí.

O Piauí foi dirigido por Juntas de Governo, de 26 de outubro de 1821 a 20 de setembro de 1824.

Foi eleita uma nova Junta de Governo, para o período de 7 de abril de 1822 a 24 de janeiro de 1823. O presidente da Junta foi o Padre Matias Pereira ca Costa.

O Piauí passa a condição de Província de 1824 a 1889, quando é proclamada a República. O primeiro presidente da Província do Piauí foi Manuel de Sousa Martins, visconde da Parnaíba.

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D. Luís Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus

Autoridade e conflito no Brasil colonial: O Governo do Morgado de Mateus em São Paulo (1765-1775).

A autora Heloísa Bellotto, doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo e com pós-doutorado pelo Arquivo Histórico Ultramarino (Portugal) faz uma análise substancial sobre o mais importante governador da Capitania de São Paulo durante o período colonial D. Luís Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Personagem polêmico e enérgico, Morgado de Mateus foi enviado pelo Marquês de Pombal para reorganizar a Capitania de São Paulo. Durante seus dez anos de governo (1765-1775), consolidou a autonomia da Capitania e fundou pelo menos vinte cidades, além de ajudar a estabelecer os limites geográficos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste – que, em linhas gerais, resultaram nos limites dos atuais estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Para tanto, entrou em conflito com autoridades metropolitanas e coloniais sobretudo no que se refere à estratégia militar para expulsar os espanhóis do Sul do país.

Heloísa Liberalli Belloto. São Paulo: Ed. Alamaeda, 2007 . ( 2ª edição)
Fonte

Camilo Castelo Branco (visconde de Correia Botelho)

Nascido em 16 de Março de 1825. Falecido em 1 de Junho de 1890. na sua casa de S. Miguel de Seide.

Escritor e romancista, mais conhecido pelo nome que nobilitou na literatura. Era filho natural de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco, duma família afidalgada de Vila Real, e de D. Jacinta Rosa de Almeida do Espírito Santo.

Ficou órfão de mãe nos primeiros meses de nascido, sendo entregue a uma pobre mulher de Coimbra para o amamentar. Não contava ainda 9 anos, quando morreu seu pai, em 1834, levado pela demência a uma congestão cerebral. Ficando assim deserdado, em completa orfandade, os parentes paternos tomaram conta da pobre criança, que foi entregue aos cuidados duma tia, D. Rita Emília da Veiga Castelo Branco. Parece que se não deu bem com a sua protectora, porque duas vezes tentou fugir-lhe, uma vez para o Porto e outra para Lisboa, sendo de ambas as vezes obrigado a voltar a casa, indo então viver na aldeia de Samardã, para casa dum seu tio, o padre António de Azevedo, que lhe deu as primeiras lições de latim e de cantochão, com o qual rezava os ofícios divinos do breviário, e a quem ajudava à missa de madrugada. Em 1841 veio para Lisboa para espairecer paixões precoces que o assoberbavam, donde os parentes o fizeram sair por falta de recursos, e em 1843 apareceu no Porto a matricular-se em 16 de Outubro na Escola Médico-cirúrgica. A vida de estudante pobre nesta cidade burguesa e endinheirada, pelo isolamento a que era forçado, fortificava-lhe o temperamento sarcástico e observador, que viria a fazer de Camilo Castelo Branco um romancista, dando por fundo dos seus quadros esse velho Porto, que hoje vive arqueologicamente na sua obra literária. A frequência em 1844 na Academia Politécnica, da cadeira de química e botânica, deu-lhe a tintura científica, que entre as locuções populares das suas pitorescas descrições realça pela incomparável variedade do seu vocabulário.

Dados históricos de Botelho em Portugal
Mais sobre Camilo Castelo

Antônio Carlos de Arruda Botelho - visconde e conde do Pinhal.

Antônio Carlos de Arruda Botelho, primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 – São Carlos, 11 de março de 1901) foi um militar, político e empresário brasileiro. Levou a cabo o sonho de seu pai, Carlos José de Arruda Botelho, de fundar uma vila em suas terras. A 4 de novembro de 1857, fundou São Carlos do Pinhal (hoje São Carlos) em companhia do lavrador Jesuíno José Soares de Arruda.
Após se esforçar em prol da demarcação das terras da Sesmaria do Pinhal, adquirida por seu pai junto à Coroa portuguesa, e ali fundar São Carlos, Arruda Botelho tornou-se um importante líder da sociedade paulista durante o Segundo Império. Foi presidente da câmara de vereadores de Araraquara, chefe do Partido Liberal na região e na província, deputado e presidente da Assembléia Provincial, deputado geral e membro da lista tríplice de senador. Prestou, ainda, serviços ao Brasil na Guerra do Paraguai, cuidando da formação de corpos de voluntários e do abastecimento das tropas.
A 31 de dezembro de 1887, Antônio Carlos de Arruda Botelho conseguiu que todos os escravos de São Carlos do Pinhal obtivessem alforria, o que na prática significou antecipação à Lei Áurea.

Por seus méritos, recebeu os títulos de nobreza do Império de barão, visconde e conde do Pinhal.

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Diogo Botelho - 8°Governador do Brasil

Diogo Botelho governador do brasil
8º governador-geral do Brasil

Diogo Botelho era filho de Francisco Botelho (capitão de Tânger, estribeiro-mor do infante D. Fernando, do conselho de D. Sebastião) e de D. Brites de Castanheda, filha de Rui de Castanheda.

Feito moço fidalgo a 23 de Janeiro de 1565, acompanhou D. Sebastião a África e combateu em Alcácer Quibir, onde foi ferido e esteve cativo. Tomou partido pelo Prior do Crato, chegando a estar preso. Acabou por ser perdoado por Filipe I devido ao seu casamento com D. Maria Pereira, irmã de Pedro Álvares Pereira, secretário da corte.

Diogo Botelho, nomeado governador-geral do Brasil, em Fevereiro de 1601, exerceu o cargo de 1603 a 1607. Não se lhe deferiu o pedido de ir como vice-rei, mas o rei permitiu-lhe dispor de uma guarda pessoal de vinte homens. Com ele, partiram para o Brasil, um mineiro alemão e um padre agostinho, para passarem às minas de São Vicente, e o sargento-mor Diogo de Campos Moreno, autor do Livro de Rezão do Estado do Brasil e redactor da conquista do Maranhão. Foi o primeiro governador-geral que aportou em Pernambuco, onde nunca tinha estado nenhum governador.

Diogo Botelho tomou várias iniciativas no sentido de desenvolver as regiões menos povoadas. Ajudou Pêro Coelho de Sousa na tentativa de fundar a nova capitania do Ceará e, apesar de não ter sido bem sucedido, facilitou a posterior fundação efectiva desta capitania. Promoveu o descobrimento e exploração da costa entre o Rio Grande, o Maranhão e os ilhéus daquela região.

A sua passagem pela administração do Brasil ficou marcada com a campanha dos Aimorés que, apesar da violência, acabou por deixar os índios rebeldes completamente submetidos. Também os escravos africanos fugidos dos engenhos da Baía haviam fugido agrupando-se em grandes mocambos, mas com a ajuda dos índios Potiguares estes foram rapidamente capturados.

Para favorecer o incremento económico, o governador introduziu a pesca da baleia e apoiou os negócios relativos ao açúcar e pau-brasil. Os abusos em relação à Fazenda Real foram também castigados e diversos oficiais foram presos e enviados para Lisboa, bem como todos aqueles acusados de crimes graves. Para evitar estes abusos, propôs o estabelecimento de ordenados aos oficiais que ocupavam cargos da Fazenda, que antes se pagavam a eles próprios. A seu pedido, a Coroa enviou em sindicância o magistrado Sebastião de Carvalho. Com todas estas medidas fez elevar as rendas do Estado.

O governador opôs-se ao estabelecimento de novos conventos de frades e impediu que se introduzissem os de freiras. Também se opôs a doações perpétuas que haviam sido concedidas aos jesuítas, o que fez com que não fosse muito bem visto por estes padres. Outra queixa dos padres da Companhia, foi o facto de o governador ter-se intrometido na questão da educação e civilização dos índios, desaprovava os aldeamentos indígenas e defendia que deviam estar inseridos nos povoados.

Em virtude do crescente aumento dos lucros que desta colónia se retiravam, o Brasil era um crescente alvo de cobiça pelas diversas nações europeias. Os Holandeses continuaram a atacar os navios na zona da Baía e o governador foi obrigado a aumentar a vigilância.

Diogo Botelho era visto como um homem severo e rígido com os delinquentes, inteligente e honrado. Segundo Varnhagen era um “individuo mui distinto pelas suas luzes, probidade, carácter e tino de mando”. Conheça a pesquisadora

Árvore genealógia de DIOGO BOTELHO
Consulte os documentos da época

Outra orígem do sobrenome Botelho

Outra literatura da conta de mais uma origem para o sobrenome, esse apelido Português BOTELHO era um nome para um produtor profissional de algas. O nome foi originalmente proferida em Old Português como BOTHELHO.

Sobrenomes Portugueses partilham de muitas das características de sobrenomes espanhóis, em especial influência árabe e visigótica. Uma característica notável de apelidos Portugueses são a classe dos nomes referentes às festas religiosas da Igreja ou atributos da Virgem Maria. Um aspecto no qual nomes Portugueses diferem dos demais nomes da Península Ibérica, é que alguns foram aprovados em uma data relativamente tardia e honra santos que não deram origem a sobrenomes em outros idiomas.

Nomes Portugueses geralmente têm a terminação «EIRO". Muitos dos nomes da família moderna em toda a Europa refletem a profissão ou ocupação do seu forbears na Idade Média e derivam da posição detida pelos seus antepassados, na aldeia, nobre família ou comunidade religiosa em que eles viveram e trabalharam. A adição de sua profissão para o seu nome de nascimento tornou mais fácil para identificar individualmente os comerciantes e artesãos. Como gerações passadas e as famílias migrantes, de modo a identificar nomes originais desenvolvidos em versões mais simples do corrompido, mas que reconhecemos até hoje.

Ao longo dos séculos, a maioria das pessoas na Europa tem aceitado seu sobrenome como um fato da vida, como irrevogável como um ato de Deus. Por mais que o indivíduo possa ter gostado ou não do apelido, eles foram presos a ele, e as pessoas raramente mudou-os por escolha pessoal. A forma mais comum de variação foi de fato involuntário, quando algum funcionário errava na escrita na hora do registro, isso era comum entre as classes humildes da sociedade europeia, e especialmente entre as pessoas analfabetas, os indivíduos estavam dispostos a aceitar os erros dos funcionários, advogados e padres, oficialmente como uma nova versão do seu apelido, tal como já tinha aceitado o apelido inicial de nascimento.
Na América do Norte, os problemas linguísticos confrontando funcionários da imigração em Ellis Island, no século 19 foram lendários como uma fonte prolífica de Anglicização.

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A orígem do nome Botelho, em Portugal